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Meio Ambiente e MP discutem melhorias para catadores de materiais recicláveis

Promotoria planeja direcionar recursos de transações penais feitas pelo Ministério Público em 2018

Publicado em: 29/11/2018 por Léo Costa

Secretaria do Meio Ambiente

Meio Ambiente e MP discutem melhorias para catadores de materiais recicláveis

Representantes do município, Ministério Público e catadores durante reunião na sede da Ascamar (Foto: Assessoria)

A Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Semmarh, e Ministério Público do Maranhão, reuniram-se essa semana com catadores de materiais recicláveis para tratar sobre melhorias nas atividades da categoria. Encontro aconteceu na sede da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz, Ascamari, Avenida Cacauzinho, s/n, Recanto Universitário, Vila Fiquene.  

Estiveram presentes a secretária de Meio Ambiente, Rosa Arruda; secretário adjunto, Flávio Oliveira; promotor de Meio Ambiente, Jadilson Cirqueira; gestor ambiental do município, Jairo Sant'Ana; e os assessores de projetos especiais, Fabio Batista e Alisson Daniel.

“Durante o encontro discutimos com os catadores sobre demandas, ouvimos sugestões e críticas, buscando dar apoio e fomentação ao trabalho de coleta seletiva e segregação dos resíduos sólidos”, disse Rosa Arruda, secretária de Meio Ambiente.

Outro assunto em discussão foi o direcionamento dos recursos de transações penais feitas pelo Ministério Público em 2018, oriundos de multas em processos por crimes ambientais. Os valor de aproximadamente R$ 10.000 poderá ser investido na ampliação do galpão, compra de uma prensa enfardadeira e equipamentos de proteção individual.

O projeto de ampliação do galpão e aquisição de outros equipamentos é por conta do índice crescente de materiais recicláveis recebidos pela associação por meio da coleta seletiva da Prefeitura. O trabalho é realizado em parceria do poder público com empresas privadas, condomínios, agências bancárias, escolas e instituições em geral.

Antes da implantação da coleta seletiva domiciliar, a média de material coletado pela Ascamari era 18 toneladas ao mês, sendo que hoje o projeto atinge quase 70 toneladas de materiais coletados. Com o aumento da produtividade as pessoas que participam da renda da produção da coleta seletiva chegam a receber mensalmente até um mil reais. O projeto beneficia em torno de 200 famílias, onde 12 trabalham na reciclagem.

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