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MULHER

CRAM realiza roda de conversa alusiva aos 13 anos da Lei Maria da Penha

No encontro foi debatido os avanços da lei, os tipos de violências, as formas de denúncias, prevenção e medidas protetivas

Publicado em: 08/08/2019 por Islene Lima

Secretaria de Políticas para Mulher

CRAM realiza roda de conversa alusiva aos 13 anos da Lei Maria da Penha

Bate papo com as mulheres assistidas pelo Cram, para esclarecer os principais pontos da lei Maria da Penha. (Foto: Patrícia Araújo)

Com intuito de estreitar os laços entre a Secretaria Municipal de Políticas para Mulher e Delegacia da Mulher, na tarde desta quarta-feira, 07, foi realizado um bate papo com as mulheres assistidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher-Cram, para esclarecer os principais pontos da lei Maria da Penha, os tipos de violências, as formas de denúncias, prevenção e medidas protetivas.

Na ocasião participaram assistentes sociais, pedagogas e a delegada titular da mulher, Sylvianne Tenório, que coordenou o bate papo. 

Para a titular da pasta, Edna Ventura, momentos como esses promovem informações entre a Secretaria, mulheres em situação de violência e a rede de enfrentamento. “Nós sempre procuramos articular e realizar projetos que viabilizem a defesa dos direitos da mulher, e o Cram, é um dos principais serviços da gestão atual para combater a violência contra mulher em Imperatriz, então prevenir em forma de dialogo respaldado por profissionais que vivenciam essa realidade que ainda assola inúmeras mulheres é de suma importância”, afirmou Edna.



Segundo Sylvianne Tenório, delegada da Mulher,  encontros como esses são de grande importância e encorajamento. “A população não sabe de fato o que a Delegacia da Mulher faz, muitas mulheres não sabem identificar uma violência, que não é apenas física, ou seja, discutir, explicar e conversar tem sido um dos meios mais poderosos de combater qualquer tipo de agressão contra a mulher”.

No bate papo a delegada também explicou os cinco tipos de violência que é a física, psicológica, sexual, violência moral e patrimonial. “Precisamos desconstruir o ditado 'em briga de marido e mulher ninguém mete a colher', todo mundo precisa meter a colher sim, pois precisamos acabar com esses ciclos de violência doméstica”.

Edna ressalta, que em 2017 foram 190 atendimentos a mulheres em situação de violência pelo centro, 2018 com 397 e 2019 até então até o final de julho com 231. A secretária explica também, que esse aumento se deu consideravelmente por conta do engajamento entre rede de enfrentamento à violência contra mulher, e através de campanhas educativas promovidas pela prefeitura através de material impresso, internet, outdoor e meios de comunicação.

Vale lembrar que a Delegacia juntamente com a rede de enfrentamento são as principais portas de entrada para denúncias, e que qualquer mulher que sofrendo violência, ou qualquer pessoa que presenciar algum tipo de violência contra mulher, pode estar ligando tanto no 190 assim como no 180 que sua identidade será totalmente resguardada.

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