Desenvolvimento Econômico

PROGRAMA

Oficina incentiva formalização de catadores de materiais recicláveis

Atividade busca orientar trabalhadores sobre empreendedorismo

Publicado em: 01/10/2018 por Hidalgo Nava

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

Oficina incentiva formalização de catadores de materiais recicláveis

Catadores recebem instruções de como se tornar um micro empreendedor (Foto: Reginaldo Brito)

No intuito de levar informações aos catadores de materiais recicláveis, de como se tornar um micro empreendedor, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Sedec, por meio do programa "Mais Empreendedor", em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Social, realizou na sexta-feira, 28, oficina no galpão de triagem da Ascamari, no Recanto Universitário.

Objetivo da ação conjunta foi ampliar o conhecimento dos trabalhadores em relação aos serviços oferecidos pelo programa. De acordo com agente de desenvolvimento da Sedec , Adnaelson Silva, muitos trabalham de maneira informal, sem nenhuma garantia e precisam de auxílio. “A gente observa que o catador não tem nenhum amparo ou benefício por parte do INSS, e através da adesão ao programa ele estará contribuindo e caso precise no futuro estará assegurado”, relatou.

O engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Daniel Fernandes, destaca a importância desse trabalho em conjunto, por conhecer a realidade dos profissionais. “Mesmo com o aumento dos materiais direcionados a eles e a renda, existe a necessidade de incluí-los nesses programas, tanto de empreendedorismo quanto de assistência social, e a gente está aqui para fazer com que isso aconteça”, ressaltou.

Meire Alves, assistente social do Cras Santa Lúcia, enfatizou sobre a conscientização dos catadores e o quanto significa estar informado. “É fundamental que eles estejam cientes desses programas, pois, às vezes até pensam em se formalizar, porém não tem conhecimento algum de como proceder e, hoje eles estão recebendo as informações necessárias”, acrescentou.

O catador João Lima, que trabalha na área desde 2008, contou que pelo fato de trabalhar informalmente, muitos sofrem por não ter nenhum auxílio quando ficam doentes. “Só fato de estamos regularizados junto ao INSS, já é muito importante diante dos perigos que a gente enfrenta todo dia e, quando alguém estiver sem condições de trabalhar, temos um amparo além dos outros benefícios que podemos ter”, frisou.

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