Em alusão ao Dia Nacional do Surdo, comemorado na quarta-feira, 26, o Setor de Inclusão à Diversidade, Siadi, e Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Professor Telasco Pereira Fialho, realizaram nesta quinta-feira, 27, dia de lazer e debates sobre as lutas e conquistas da comunidade surda, promovendo reflexão sobre a inclusão da pessoas surda na sociedade.

Duas turmas do curso de Língua Brasileira de Sinas,participaram do debate. “É muito recente a conquista social do surdo, a partir da lei de libras, em 2002. As pessoas foram achando caminhos na sociedade para se afirmar. É uma questão de adaptação, a sociedade se adapta e o surdo também” – refletiu o professor e estudante, Ismael César Gontijo.

Para a enfermeira, Maria Edineuda Mota, participante do curso na cota comunidade, o olhar sobre a pessoa surda vem mudando. “O surdo não tem que ser visto como um incapacitado na sociedade, mas como um professor que pode nos ensinar a língua de sinais, assim como a língua portuguesa. Além disso, pode ser inserido em todos os espaços, assim como participar de manifestações culturais como na música, dança e teatro” – destacou.

26 de setembro – O Dia Nacional do Surdo foi criado em homenagem à instalação da primeira escola de surdos no Brasil, em 1857, no Rio de Janeiro. Atualmente, trata-se do Instituto Nacional de Educação de Surdos.  Além disso, neste mês, comemoram-se Dia Internacional da Língua Brasileira de Sinais, 10; Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21; Dia Internacional do Surdo, 30. Por conta disso, este mês também ficou reconhecido como “Setembro Azul”, sendo a cor azul escolhida para representar o orgulho surdo.