Juventude

PROJETO

Programa Estação Juventude será inaugurado dia 22

Iniciativa prevê ciclo de oficinas e cursos profissionalizantes gratuitos, além de inclusão digital

Publicado em: 07/11/2018 por Dema de Oliveira

Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude

Programa Estação Juventude será inaugurado dia 22

Programa funcionará no Recanto Universitário com cursos gratuitos (Foto: Assessoria)

A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Esporte Lazer e Juventude-Sedel, inaugurará no próximo dia 22, às 15h, no Recanto Universitário, o Programa Estação Juventude 2.0. Projeto do Governo Federal, viabilizado pela Secretaria Nacional da Juventude, foi firmado em convênio com o Município. Iniciativa prevê ciclo de oficinas, envolvendo arte, educação e cursos profissionalizantes gratuitos, além de inclusão digital para a comunidade.

Com objetivo de mobilizar e efetivar a participação, serão realizados eventos a cada trimestre, como fóruns de discussão sobre políticas públicas da juventude. Para inclusão digital o atendimento aos jovens será feito com 12 computadores, instalados em uma sala, munidos de internet wifi, cedida pela Prefeitura, que também serão utilizados para oficinas de informática e estarão à disposição durante todo o horário de funcionamento do programa.

Segundo o secretário Nacional de Juventude, Francisco de Assis Costa Filho, “o Estação Juventude é um programa inovador, que pretende apresentar aos jovens possibilidades de emancipação no seu território, nas modalidades de políticas, programas voltados para juventude. Por seu imediatismo, trata-se uma proposta em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento”.

A coordenadora geral do Programa de Imperatriz, Auremita Rodrigues Ribeiro da Silva, enfatizou que embora tenha havido uma melhoria no que diz respeito às condições de vida do país, Imperatriz possui um número relevante de jovens que vivem em famílias de baixa renda e em situação de extrema pobreza.

"Esse fator aponta a necessidade de ações contínuas que visem a ampliação de políticas públicas voltadas à juventude para incluí-los na vida real, não como coadjuvantes no processo e sim como protagonistas, atores essenciais para mudança social tão almejada pela sociedade do país. Precisamos proporcionar aos jovens a autonomia necessária para a construção de sua identidade como sujeito ativo e pensante na construção de sua própria história”, destacou a coordenadora.

O projeto baseia-se em oito linhas de ação:

1 – Diagnóstico e território: Programa Estação Juventude é implantado a partir de um diagnóstico do local, dos jovens e de suas questões, dos obstáculos e potencialidades do território para a garantia dos seus direitos;

2 – Espaço público: disponibilização de espaço adaptado em equipamento público existente, com instrumentos e horários adequados e pessoal capacitado para atender jovens entre 15 e 29 anos, com livre acesso, com ambientação e programação de atividades de sociabilidade, cultura e acolhimento;

3 – Central de informações: disponibilização de informações detalhadas e atualizadas acerca de diferentes iniciativas governamentais (programas, ações, serviços e políticas públicas) de interesses dos jovens no território;

4 – Trajetórias: desenvolvimento de ações de apoio à construção de projetos de inclusão, autonomia e participação. Inclui oficinas de percurso de emancipação juvenil, através das quais os jovens podem montar um roteiro para sua trajetória de inclusão e autonomia;

5 – Mobilização e participação: cada unidade deve se constituir como um espaço de participação do jovem, inclusive com a instituição de um Comitê Gestor local, que envolve gestores de diferentes pastas e atores da sociedade civil, incluindo os próprios jovens;

6 – Rede de emancipação: construção de uma rede de gestores e atores sociais que possibilitem promover as trajetórias de inclusão, autonomia e participação dos jovens, através de ações e encaminhamentos;

7 – Ação especifica local: desenvolvimento de uma ação especifica para responder uma vulnerabilidade ou demanda de jovens, conforme diagnóstico de necessidades e potencialidades locais;

8 – Inclusão digital: deve ser disponibilizado uma estrutura com computadores interconectados com internet, que sirvam de suporte para execução de ações diversificadas para atendimento à juventude.

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