Saúde

Protocolo

Capacitação destaca tratamento da raiva humana

Objetivo é qualificar profissionais para atendimento e cuidados com a doença

Publicado em: 22/08/2017 por William Castro

Secretaria de Saúde

Capacitação destaca tratamento da raiva humana

Aproximadamente 200 pessoas entre médicos, enfermeiros e técnicos participaram da capacitação. (Foto: Sara Ribeiro)

            Profissionais da rede pública receberam capacitação do novo protocolo para tratamento da raiva humana. Realizado na Secretaria Municipal de Saúde, na sexta-feira, 18, o treinamento foi ministrado pelo coordenador do Centro de Zoonoses, Paulo Henrique Silva, para cerca de 200 pessoas, entre médicos, enfermeiros e técnicos.

            A principal mudança no protocolo foi à redução da vacina antirrábica, de cinco para quatro doses, a serem aplicadas no paciente que sofreu agressão por cachorro, gato, raposa, macaco ou morcego, portadores da doença. “O objetivo principal é treinar esses profissionais para atenderem e orientarem sobre as alterações na prevenção da raiva humana, e a correta aplicação do medicamento” – explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Bárbara Novaes.

            De acordo com o coordenador de Zoonoses, procurar orientação nos postos de saúde, ainda é a melhor recomendação para as pessoas que sofreram agressão, pois a busca do tratamento independe da vacinação dos animais. “A vacina do cão ajuda a controlar a raiva em outros animais, porém, no humano, é obrigado buscar atendimento” – observou Paulo Henrique.

            Ele acrescenta que “a raiva é uma doença 100% letal, tanto no homem, quanto no animal infectado. A única maneira de evitar é a prevenção, com a vacina, que tem eficiência comprovada”.

A doença - A raiva é uma infecção viral mortal, transmitida para seres humanos, a partir da saliva de animais infectados, na maioria das vezes, por mordida. O vírus também entra no corpo através da pele lesionada, e se desloca da ferida até o cérebro, ocasionando inchaço ou inflamação.

            O tempo entre a infecção e o aparecimento da doença varia muito, porém, orienta-se fazer acompanhamento de 10 dias a 12 semanas. Dentre os principais sintomas estão babar em excesso, convulsão, sensibilidade exagerada no local da mordida, perda de função muscular, espasmos musculares, agitação, ansiedade e dificuldade em engolir.

Saúde