Limpeza Pública

Carroceiro faz de lixão terreno de "área nobre" do Centro

Agente de limpeza é ameaçado de morte pelos sujões

Publicado em: 02/02/2017 por William Castro

Secretaria de Infraestrutura

Carroceiro faz de lixão terreno de "área nobre" do Centro

Carroceiro faz de lixão terreno de "área nobre" do Centro (Foto: Linair Sousa Soares)

A Superintendência de Limpeza Urbana flagrou, na manhã desta quinta-feira (2), um carroceiro despejando lixo e restos de materiais de construção na rua Pará, no Centro, fundo do Centro de Convenções de Imperatriz. Horas antes a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra) realizou uma operação de limpeza na área, porém carroceiros e donos de empresas insistem em transformar o local em um grande lixão urbano.

De acordo com a Lei nº 850/97, do Código de Postura de Imperatriz, “os terrenos, bem como os pátios e quintais, situados dentro dos limites da cidade, devem ser mantidos livres de mato, águas estagnadas, lixo e quaisquer detritos que comprometem a saúde e segurança da população”.

O superintendente de limpeza, Alan Jhones, reitera que o município realiza um intenso serviço de limpeza de praças, equipamentos públicos e terrenos baldios, porém conclama a população a colaborar com a limpeza urbana evitando e, também, denunciando “quem despeja lixo e entulho em terrenos”.

Ele assinala ainda que o “Código de Postura”, no artigo 2º, disciplina que cabe aos funcionários municipais, de acordo com as suas atribuições, velar pela observância das posturas municipais, utilizando os instrumentos efetivos de polícia administrativa. “Vamos intensificar a fiscalização para coibir esse tipo de reincidência em terrenos baldios”, avisa.

O agente de limpeza Antônio de Sousa, conhecido por “Boiadeiro”, que realizava o serviço de limpeza dos terrenos baldios na rua Pará, testemunhou o momento em que um carroceiro despejava um colchão velho no meio da via pública. “O carroceiro colocou a mão na faca e falou para eu sair do local, senão iria me furar. Não sou carne de açougueiro e tenho três filhos para criar e fui obrigado a sair da área, sentindo-me ameçado”, conta. 

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