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Prefeito de Imperatriz coordena força-tarefa intermunicipal para aquisição de vacinas

Em reunião foram também debatidas medidas conjuntas de combate à Covid-19

Publicado em: 03/03/2021 por Rafael Pestana

Chefia de Gabinete

Prefeito de Imperatriz coordena força-tarefa intermunicipal para aquisição de vacinas

Prefeito Assis Ramos e demais membros da Associação de Municípios da Região Tocantina e Sul, Amirts, debatem medidas de enrijecimento do combate ao Novo Coronavírus. (Foto: Patrícia Araújo)

Nesta quarta-feira, 03 de março, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, em sua primeira ação como presidente da Associação de Municípios da Região Tocantina e Sul, Amirts, após eleito por unanimidade, coordenou reunião com demais membros da organização para estudar as possibilidades de ações conjuntas de contenção ao avanço do Novo Coronavírus na região. Dentre as medidas debatidas para minimizar os problemas ocasionados pela Pandemia, foi pautada a possibilidade da criação ou adesão de um consórcio entre os municípios com o intuito de adquirir vacinas contra a Covid-19.

Na reunião, foi levantada também a possibilidade de tentar buscar a vacina principalmente para os municípios pequenos, tanto com o governo Federal e Estadual, quanto com a ajuda da iniciativa privada. O prefeito Assis ramos destacou que com o aumento dos números de casos da Covid-19, a união de todos é urgente e indispensável. “O momento requer que tudo seja muito sumário. Os números deram uma escalada vertiginosa nesse período, e começamos a perceber que se não houver uma união entre nós para combater essa pandemia, se não estivermos em bloco, à gente não consegue diminuir esse problema”, ressalta.

Alessandra Belfort Braga, procuradora-geral do município de Imperatriz, explicou que para se realizar a compra das vacinas, os membros da Amirts possuem duas possibilidades, “podemos entrar na disputa da compra da vacina com a criação de um consórcio feito pelos membros da Amirts, ou podemos aderir a um consórcio que já está em andamento, realizado pela Frente Nacional de Prefeitos, FNP”. Alessandra Belfort destaca ainda que a adesão ao consórcio prevê que verbas privadas venham auxiliar na aquisição dessas vacinas, juntamente com verbas federais e municipais, através de rateio.

A procuradora-geral ressaltou a importância da adesão da Amirts ao consórcio. “É interessante que a compra seja realizada em bloco, porque como tem uma demanda muito grande de pedidos de vacinas, quanto mais municípios envolvidos e quanto maior o montante da compra, mais interessante será para os laboratórios produzirem as doses e cederem para o consórcio. O município isoladamente tem menos força de entrar na fila para realizar essa aquisição”.

O prefeito Assis Ramos reiterou que a medida é uma forma paliativa de lidar com a demora no recebimento das doses da vacina. “Vocês podem alegar que não tem vacina suficiente, e por isso está lento, mas acredito que se a gente entrar na fila, no momento em que essa oferta estiver em condições, a gente já ajuda o governo federal e estadual a aumentar a imunização. A solução é a vacina, essas medidas restritivas são só para amenizar a situação”.

Outro ponto debatido pelas autoridades reunidas foi à possibilidade de unificação dos decretos municipais. Assis Ramos explicou que, “A priori, em curto prazo, unificar decretos seria uma forma de combater a pandemia, pois, por exemplo, não adianta a gente fechar os bares em Imperatriz, se Ribamar Fiquene ou Riberãozinho está aberto. Então, precisamos pensar em quais pontos podemos unificar os nossos decretos, tendo em mente claro que cada cidade tem sua peculiaridade. Vai ter resistência, mas o momento requer, mais do que antes, que a gente vá de frente com o contraditório”.

Vilson Soares, prefeito de João Lisboa, destacou a importância do enrijecimento das medidas de combate a Covid-19. “Nesse cenário de pandemia, dramático e que pode ficar pior ainda, nós temos que tomar decisões sem nos preocuparmos com a repercussão que dá em alguns setores, porque depois, se eu tiver com alguém morrendo no hospital sem UTI e sem oxigênio, é o prefeito que é o culpado. Então não temos que ter medo de tomar decisões que sabemos que vão, de alguma forma, minimizar os efeitos dessa pandemia nos nossos municípios e na nossa região”.

Com relação à unificação dos decretos, Assis Ramos requisitou que os demais prefeitos enviem os decretos vigentes em seus municípios para que a procuradoria-geral analise quais pontos podem ser mesclados e o que pode ser melhorado, visando o combate à Covid-19. A Prefeitura de imperatriz colocou a Procuradoria Geral do Município à disposição para auxiliar as demais cidades para que, em uma nova reunião, um decreto unificado seja votado pelos membros da Amirts. No que diz respeito à compra das vacinas, os prefeitos têm até o dia 05 de março para enviarem a documentação necessária para a adesão ao consórcio da FNP.

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