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Ciranda Cultural com pacientes do CAPS encerra Janeiro Branco em Imperatriz

Durante todo o mês várias ações foram realizadas, em espaços públicos e privados, em alusão ao Janeiro Branco

Publicado em: 01/02/2022 por Viviane Reis

Secretaria de Saúde

Ciranda Cultural com pacientes do CAPS encerra Janeiro Branco em Imperatriz

Pacientes e funcionários do CAPS participam de Ciranda Cultural. Ação marca o encerramento de uma série de atividades realizadas pela Rede de Saúde Mental em Imperatriz. (Foto: Maira Soares)

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Rede de Saúde Mental, encerrou a Campanha Janeiro Branco, nesta segunda-feira (31), com uma ciranda cultural que reuniu pacientes do Centro de Atenção Psicossocial e funcionários do local.

Em momento de muita descontração, respeitando os protocolos sanitários contra covid-19, pacientes do CAPS III e AD III, em forma de círculo, cantaram músicas. Uma ação para marcar o encerramento de inúmeros trabalhos realizados ao longo do mês, mas também reforçar que o atendimento à saúde mental ocorre durante todo o ano.

“Desde o início do mês, fizemos várias atividades alusivas ao Janeiro Branco, levamos conscientização a espaços públicos e privados, levamos atendimentos às famílias afetadas pela cheia do Rio Tocantins. Ou seja, um mês de muitas ações por parte da Secretaria de Saúde e da Rede de Saúde Mental, que agora encerram mais uma campanha, porém nosso trabalho continua todos os dias”, destacou o secretário de Saúde, Alcemir Costa.

O coordenador da Rede Municipal de Saúde Mental, Alberto Clézio, explicou que devido ao aumento de casos de covid-19 em Imperatriz,  o encerramento do Janeiro Branco foi mais restrito. “Tínhamos uma vasta programação a desenvolver, porém, em respeito aos protocolos de saúde, fizemos a ciranda com pacientes e funcionários”, reforça.

Hospitais, postos de saúde, sistema penitenciário, abrigos para idosos, instituições de longa permanência, praças, centro de socialização, empresas públicas e privadas receberam ações do Janeiro Branco. Os atendimentos agora seguem na rede municipal, que em média atende cerca de 9 mil pacientes por mês. 

No CAPS Infanto-juvenil, por exemplo, são em média de mil pacientes mensalmente, enquanto o CAPS AD III Álcool e Drogas 3.400  e CAPS III Renascer 3.500 e o Ambulatório de Saúde Mental realiza 1.000 atendimentos mensalmente. 

Rede Municipal de Saúde Mental em Imperatriz

O CAPS AD III Álcool e Drogas presta atendimento para as pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. Funciona 24h, atende todas as faixas etárias, principalmente casos como transtornos causados pelo uso abusivo de álcool e outras drogas. Ele fica localizado na Rua Projetada B, no Complexo de Saúde do bairro Parque Anhanguera.

Ainda no Complexo de Saúde, no Parque Anhanguera, o CAPS III Renascer, também funciona 24h, atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas. 

Já o CAPS Infanto-juvenil é uma unidade de saúde que presta atendimento para crianças e adolescentes, com transtornos mentais graves e persistentes, inclusive por conta do uso de substâncias psicoativas. O endereço é Rua Itamar Guará, n. 2223, no bairro Três Poderes.

A Prefeitura de Imperatriz disponibiliza também o Ambulatório de Saúde Mental, com equipe multiprofissional, responsável pelo tratamento de pacientes que apresentam transtornos mentais. O atendimento ocorre por meio de consultas e grupos terapêuticos. O Ambulatório está localizado na Rua Amazonas, n. 520, no Centro de Imperatriz.

Campanha Janeiro Branco

Campanha Janeiro Branco tem por objetivo conscientizar para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional. Com o tema  “O Mundo Pede Saúde Mental”, a campanha este ano será baseada na divulgação dos serviços que a rede municipal oferece. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Dados dos organizadores do Janeiro Branco  mostram, ainda, que no Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia.

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