Saúde

PREVENÇÃO

Município reduz número de casos de dengue, Zika e Chikungunya

Mesmo com a redução do número de casos, a Divisão de Vigilância em Saúde mantém o trabalho de campo

Publicado em: 26/11/2020 por João Rodrigues

Secretaria de Saúde

Município reduz número de casos de dengue, Zika e Chikungunya

Agente de endemias mantém trabalho de campo, mesmo com a pandemia (Foto: Maira Soares)

Entre janeiro e novembro deste ano foram registrados no Município de Imperatriz apenas 36 casos confirmados de dengue e Zika Vírus, o que representa uma redução de 73,13% em relação a igual período de 2019, quando haviam sido registrados 134 casos.

Os dados do último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRA) apontam que o índice de infestação predial auferido em Imperatriz foi de 0,2%, o que coloca o município em uma condição de baixo risco.

Casos de Chikungunhya na cidade caíram de 22, segundo dados confirmados até agosto de 2019, para 10 casos até agosto deste ano, o que representa diminuição de 54,54% entre os períodos em análise colhidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, (SINAN).

“Mesmo com essa situação, isso não implica dizer que devemos relaxar, pois historicamente temos um aumento substancial de casos entre o levantamento do último LIRA do ano e o primeiro do ano subsequente, quando se intensifica o período chuvoso”, lembrou o coordenador do Controle de Vetores, Allan Dantas Melo. O Controle de Vetores é um departamento da Divisão de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Semus.

Allan Dantas Melo adiantou que durante o período de intensificação das chuvas o trabalho de prevenção ao Aedes Aegitpy será mantido com as visitas domiciliares bimensais aos mais de 150 mil imóveis, e quinzenais aos 456 pontos estratégicos catalogados que são as borracharias, ferros velhos e lixões, entre outros locais. O reforço deverá ser o bloqueio químico.  

“Neste período do ano continuamos o trabalho das visitas domiciliares e no pontos estratégicos como forma preventiva, o que se amplia é a necessidade de utilização do bloqueio químico, ou seja, o uso de carro fumacê de bombas costais, de acordo com os casos passados pela Vigilância Epidemiológica”, detalhou o coordenador.

O funcionário lembrou que durante a pandemia os agentes de endemias devidamente paramentados com EPIs (máscara e álcool 70%), mantiveram o trabalho de visitas domiciliares, ocasião em que entravam no interior dos imóveis apenas pelas laterais, levando-se em consideração que o morador presente no momento da visita não tenha mais de 60 anos. Nesses casos a orientação era marcar um outro horário para a realização da visita, quando tiver presente uma pessoa não pertencente ao grupo de risco.

“Com relação ao ponto estratégico, sempre que os agentes encontram amostras já se faz prontamente o trabalho de bloqueio químico naquele local. Já se manda o carro fumacê ou a bomba UBV Costal para fazer o bloqueio ou eliminar os possíveis mosquitos alados que possam ter naquele ponto”, disse Allan, que pediu que a população continue fazendo sua parte em evitar o acúmulo de água limpa em recipientes que possam atrair o mosquito.

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