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Blitz, palestras e caminhada reforçam o Dia de Luta Antimanicomial

Atividades buscam conscientizar sobre direitos dos portadores de transtornos mentais

Publicado em: 22/05/2017 por William Castro

Secretaria de Desenvolvimento Social

Blitz, palestras e caminhada reforçam o Dia de Luta Antimanicomial

A data tem com objetivo chamar a atenção da sociedade para o respeito e reconhecimento dos direitos dos portadores de transtornos mentais, bem como para a humanização do tratamento psiquiátrico e o fim do encarceramento. (Foto: Linair Sousa Soares)

A Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou, no mês de maio, uma série de atividades de sensibilização e fortalecimento da Luta Antimanicomial, comemorada nacionalmente no dia 18. Palestras em escolas, universidades, mobilizações nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) foram realizadas e uma audiência pública, na Câmara Municipal, está prevista para os próximos dias.

A data tem com objetivo chamar a atenção da sociedade para o respeito e reconhecimento dos direitos dos portadores de transtornos mentais, bem como para a humanização do tratamento psiquiátrico e o fim do encarceramento. Foram realizadas ações com panfletagem, pit stop, dia da beleza para usuários e familiares da Rede de Saúde Mental e uma caminhada com pacientes, no Parque Anhanguera.

“Nossas ações visam alertar os jovens sobre os perigos de jogos e brincadeiras que podem afetar a saúde mental e alertar a necessidade da reforma psiquiátrica, que propôs um novo modelo de atendimento”, afirma a assistente social do CAPS III, Marlene Lima. Ela informa que nos ciclos de palestras em escolas foram tratados temas como jogos da baleia azul, suicídio na adolescência e automutilação.

Em Imperatriz, desde o início do ano de 2012, não se trabalha mais com manicômios. Todo o tratamento da rede de saúde mental é feito por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS III, CAPS AD – Álcool e outras Drogas e CAPS IJ – Infanto Juvenil) e da Residência Terapêutica. Os CAPS estão na cidade desde 2004, quando funcionavam paralelamente ao serviço da clínica psiquiátrica (NAÍSE), fechada em 30 de dezembro de 2011.

 

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