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PREVENÇÃO

Centro de zoonose recolhe animais para evitar doenças e acidentes

Ações fortalecem os cuidados com a saúde pública

Publicado em: 26/05/2017 por William Castro

Secretaria de Saúde

Centro de zoonose recolhe animais para evitar doenças e acidentes

Só esta semana, cerca de 50 animais foram capturados na região do Centro, Nova Imperatriz e Parque Alvorada (Foto: Linair Sousa Soares)

            O Centro de Controle de Zoonoses de Imperatriz realiza intensa fiscalização para retirar das avenidas, praças, terrenos e rodovias da zona urbana, animais de médio e grande porte. A equipe está nas ruas 24h e faz apreensão de cavalos, burros, mulas e bois, que estão soltos nas vias e oferecem perigo ao trânsito, com o risco de causarem acidentes.

            Só esta semana, cerca de 50 animais foram capturados na região do Centro, Nova Imperatriz e Parque Alvorada. “Alguns pontos são visitados com mais frequência, como a Pedro Neiva de Santana, devido a maior incidência dessa ocorrência, com o registro frequente de acidentes, inclusive com vítimas fatais”, explica Paulo Henrique, coordenador de Zoonoses. Ele ressalta que para solicitar os serviços, a população deve entrar em contato pelo (99) 99631-2604.

            O animal apreendido é colocado no curral do Centro de Zoonoses, onde recebe alimentação e outros cuidados. O coordenador explica que para recuperá-lo, o proprietário tem até sete dias. A taxa de devolução é de R$ 65,00. Após esse prazo o animal entra em processo de doação.

            O Centro de Zoonoses trabalha diretamente com a saúde pública, evitando que doenças que atacam os animais possam atingir o ser humano, como a leishmaniose (calazar) dos cães. Por isso, além do caminhão, a Prefeitura mantém duas carrocinhas, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, recolhendo cachorros nas ruas de Imperatriz.

            “A retirada de animais soltos nas vias públicas é o primeiro passo para o combate às zoonoses, principalmente os chamados cães errantes, que são aqueles que não têm um local fixo de moradia. Eles podem transmitir doenças para outros cães e consequentemente para a população”, explicou Paulo Henrique.

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