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CRAM e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto divulgam boletim de atendimento de abril

Entre as queixas apresentadas por mulheres em situação de violência, estão o medo, a ansiedade e sintomas de estresse

Publicado em: 05/05/2022 por Kalyne Cunha

Secretaria de Políticas para Mulher

CRAM e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto divulgam boletim de atendimento de abril

As mulheres abrigadas tiveram como agressor comum o companheiro. (Foto: Maira Soares)

Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realizou 48 atendimentos no mês de abril. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 6 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 9 atendimentos iniciais e 26 retornos de meses anteriores. Das 35 mulheres atendidas, 33 retornaram ao tratamento, totalizando 42 atendimentos.

Serviço de busca ativa realizado remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 27 mulheres e 1 visita domiciliar. Dessas, 5 ganharam alta e 5 desistiram do atendimento. Sobre os atendimentos, pacientes receberam de encaminhamentos a Unidades de Saúde, ambulatório, Casa da Mulher Maranhense, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 4 receberam acompanhamento psiquiátrico, 4 apresentaram transtornos de ansiedade, 2 transtornos depressivos.

Em relação às principais queixas apresentadas, 35,41% das mulheres apontaram o medo, em segundo lugar com 27,08% a ansiedade, em terceiro lugar com 22,91% sintomas de estresse. Na sequência, com 10,41% alteração do sono e sintomas depressivos, 8,33% dor de cabeça, 6,25% diminuição da autoestima, 4,16% receio de recaída e 0,48% perda de apetite e ideação suicida.

Das mulheres abrigadas em situação de violência na Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, uma apresenta faixa etária de 30 anos e a outra 20. Ambas tiveram como agressor comum o companheiro e sofreram violência física, psicológica, patrimonial e moral.

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